Imagino que você já conheça o Abril Azul. Mas, você já ouviu falar na campanha “Abril Marrom”? Dentro da campanha das cores, podemos dizer que o mês de abril é multicolorido.
No dia 08 de abril foi celebrado o Dia Nacional do Braille e por essa razão a campanha abril Marrom, idealizada pelo Prof. Dr. Suel Abujamra, entra no calendário anual da campanha das cores, para conscientizar as pessoas sobre a cegueira.
A prevenção e reabilitação às suas diversas espécies podem evitar até 80% dos casos de cegueira, segundo a OMS.
Entre as causas mais comuns de cegueira evitável no Brasil, estão:
● Catarata
● Glaucoma
● Erros refrativos
● Retinopatia Diabética
● DMRI – Degeneração Macular Relacionada à Idade
Quando as empresas atuam de maneira preventiva com relação à saúde dos colaboradores, há uma redução de custo nesse sentido. Um dos fatores que promovem essa redução de custo é a diminuição nas faltas e afastamentos por atestado.
Ainda que seja em casos mais graves, como da saúde ocular, quando diagnosticada precocemente, algumas das doenças podem ser tratadas. Esse tratamento pode evitar a cegueira ou prolongar o tempo de vida útil da visão.
Entre os fatores de risco para as principais doenças oculares estão: diabete, histórico de hereditariedade, consumo abusivo de bebida alcoólica, exposição excessiva à luz solar sem proteção, pressão alta, tabagismo, lesão ou inflamação ocular, histórico de cirurgia ocular e uso prolongado ou contínuo de corticosteroides sintéticos.
De modo geral, a prevenção para elas, são: não fumar, manter uma dieta saudável, consultar regularmente o oftalmologista, evitar o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e usar óculos com lentes de qualidade que protejam os olhos dos raios UVA e UVB.
Catarata – Evite o afastamento do funcionário com um plano que cuide de sua visão
A catarata começa como lesão ocular que torna opaca a lente que fica atrás da íris, chamada de cristalino. Cristalino é a lente que permite que a luz alcance a retina para a gente ver uma imagem. Quando a lesão torna o cristalino opaco, compromete a visão.
Conforme a OMS – Organização Mundial de Saúde, em âmbito global, mais de 47% dos casos de cegueira causados pela catarata são reversíveis. Por ser assintomática na fase inicial, é indicado que a visita ao oftalmologista seja periódica. Porém, existem sintomas que podem ser um sinal de alerta para procurar o médico.
● Visão embaçada
● Grau do óculos, para quem já usa, mudando com frequência
● Dificuldade para executar atividades rotineiras por não enxergar direito
● Dificuldade de dirigir à noite devido o brilho dos faróis atrapalhar ou incomodar a visão
● Entre outros
A catarata pode ser congênita ou adquirida. Em um primeiro momento, o uso do óculos resolve, mas pode haver necessidade cirúrgica. A operação é simples e de rápida recuperação. Entretanto, o período de afastamento é de no mínimo 7 dias, variável conforme a atividade da pessoa.
Glaucoma – O diagnóstico precoce é o melhor remédio
O Glaucoma não tem cura. É uma doença crônica e progressiva. Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível preservar a visão e evitar que evolua para a cegueira.
A doença tem como principal causa a predisposição genética. Porém, pode ter origem após outras doenças oculares, cirurgias oculares, uso de medicações à base de corticoide, entre outros.
Um dos primeiros sintomas é a perda gradual e progressiva da visão periférica. Por ser uma doença que atinge o nervo óptico, o Glaucoma envolve a perda de células da retina responsáveis por enviar impulsos nervosos ao cérebro. Isso impacta no aumento da pressão intraocular, elevando o risco para o desenvolvimento do glaucoma.
Pessoas com diagnóstico de glaucoma devem evitar tocar flauta, sax, trompete, entre outros instrumentos de sopro devido o esforço do aumento da pressão torácica elevar o risco de aumentar a pressão intraocular.
Existem basicamente 4 tipos de Glaucoma:
● Agudo
● Crônico
● Congênito
● Secundário
Somente um profissional especializado pode diagnosticar com precisão qual é o tipo de cada um, de acordo com exames específicos. De modo geral, quando não há sintoma, mas no exame clínico é observado alteração na pressão ocular, entre outras características oftalmológicas, são solicitados os exames específicos para o diagnóstico do glaucoma e de que tipo, se for confirmado.
Erros refrativos – Uma das principais causas de baixa visão no mundo
De modo geral, as pessoas procuram um oftalmologista devido a algum erro refrativo. Eles acontecem geralmente quando “os raios de luz não são focados na retina, causando alterações na imagem”. Em outras palavras, quando enxergamos as coisas de modo distorcido, embaçado, turvo ou alterado de algum modo, significa haver um erro refrativo ocular por aí. Os tipos mais comuns são: miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia.
● Miopia – visão embaçada para longe e excelente para perto.
● Astigmatismo – visão embaçada e distorcida, para objetos próximos e distantes.
● Hipermetropia – dificuldade para enxergar de perto
● Presbiopia – Redução da capacidade de focar nos objetos que estão próximo
Na Miopia, Astigmatismo e Hipermetropia, sintomas como: dor de cabeça, cansaço ocular e sensação de peso nos olhos, são comuns. Para tratá-las, óculos ou lentes de contato é o mais usual. Porém, em alguns casos pode ser indicada a cirurgia refrativa.
No caso da presbiopia, além da visão borrada para objetos próximos, há uma grande dificuldade em enxergar coisas pequenas como, por exemplo, insetos, planilhas, letreiros em aeroportos, número de ônibus (quando a pessoa está no ponto), manchas, entre outros.
Dores de cabeça e sensação de fadiga ao realizar tarefas que exigem muito tempo o uso da visão de perto, também são comuns em pessoas com presbiopia. Para tratá-la, o uso de óculos e lentes de contato é o mais comum. Se você nunca usou óculos e começou a afastar os objetos para enxergá-los, procure um oftalmologista. Não tem cura e não há cirurgia específica para presbiopia.
Apesar de comuns, os erros refrativos devem ser levados a sério. Segundo a IAPB – Agência Internacional para a Prevenção da Cegueira, erros refrativos não corrigidos somados com os casos de catarata representam mais de 74% dos casos de deficiência visual no mundo.
Retinopatia Diabética – Principal causa de cegueira antes dos 65 anos
A retinopatia diabética é uma lesão da retina. De modo geral aparece após 5 anos do diagnóstico de diabete tipo 1. Já no caso da diabete tipo 2, pode acontecer de, quando diagnosticada, a pessoa já tenha retinopatia diabética.
Isso acontece porque acontecem alterações na retina em quase todos os diabéticos, tratados com insulina ou não.
Pessoas com diabete e pressão alta têm maior risco de desenvolver retinopatia diabética, porque ambas provocam lesões na retina. Além disso, a gestação pode agravar o quadro de retinopatia diabética.
A perda da visão está relacionada principalmente ao controle dos níveis de glicose e da pressão arterial da pessoa com diabete conforme o tempo que a mesma tem a doença. Somente um oftalmologista pode diagnosticar a retinopatia diabética. E, a melhor maneira de evitar e tratá-la, é mantendo o controle da glicose e da pressão arterial em níveis normais.
Ir ao oftalmologista no mínimo uma vez ao ano e em caso de gravidez a cada 3 meses é a ação preventiva mais eficiente que uma pessoa com Diabete pode realizar para evitar a cegueira causada pela doença.
DMRI – Degeneração Macular Relacionada a Idade
A degeneração macular relacionada à idade causa uma lesão progressiva da área central da retina. A consequência é a perda da visão central, que acontece de maneira gradual. Um dos sintomas é a visão central debilitada com perda de detalhes e a percepção ondulada de linhas retas.
Para ter um diagnóstico de DMRI, o médico realiza exames específicos. A degeneração macular relacionada à idade é comum em homens e mulheres, principalmente em idosos. Sendo também a principal causa de perda irreversível da visão central.
Existem dois tipos principais: DMRI Seca e Úmida. O tipo seca geralmente tem pouco ou nenhum sintoma. Entretanto, quando ocorre costuma ser nos dois olhos, sendo:
● Pontos cegos centrais
● Retenção da visão para ler e dirigir
● Objetos esmaecidos ou pouco detalhados
Na DMRI do tipo úmida, em geral, a perda de visão progride repentinamente, podendo haver perda súbita da visão, em poucos dias ou semanas, se um dos vasos sanguíneos anormais se romper. O primeiro sintoma pode ser visão central embaçada, ondulada ou distorcida, sem prejuízo da visão periférica.
Geralmente afeta um olho de cada vez e resulta em dificuldade no uso de telas ou leitura.
Fatores de risco e tratamento
O diagnóstico da DMRI é feito após um exame médico específico. Em algumas situações pode ser preciso a realização de tomografia de coerência óptica.
Idade, histórico familiar, tabagismo, anormalidades genéticas, doença cardiovascular, hipertensão, diabete, dieta pobre em ômega 3, entre outras, são considerados fatores de risco para a causa da DMRI.
Para algumas pessoas podem ser necessárias injeções no olho, intervenção medicamentosa ou tratamento com procedimento a laser.
Vale destacar que o tratamento não reverte o quadro, pois não tem cura. Tampouco retarda a progressão da doença. Porém, promove qualidade de vida.
O uso de suplementos alimentares como, por exemplo: Zinco, Cobre, Vitamina C e Vitamina E, são recomendados para pessoas com DMRI. A suplementação com Luteína + Zeaxantina é indicada para fumantes e ex-fumantes.
Já o Betacaroteno e vitamina A, só é recomendado para pessoas que nunca fumaram, pois pode aumentar o risco de desenvolver câncer de pulmão.
Atuar de maneira preventiva com relação à saúde dos funcionários deve ser uma prioridade no universo corporativo. Sendo assim, oferecer um plano de saúde de qualidade com cobertura da saúde dos olhos é a melhor maneira de cuidar, reter talentos e reduzir custos. Para isso, conte com a B2 Saúde.