A campanha das cores no mês de julho traz o verde e o amarelo trata sobre o câncer de cabeça e pescoço e também as hepatites virais, e ainda, sobre o câncer ósseo, respectivamente.

Com um enlace que remete as cores do Brasil, a campanha das cores de julho busca conscientizar sobre doenças graves. Detectadas precocemente e tendo o tratamento adequado, a cura pode chegar em até 90% dos casos; É o caso da hepatite C e do câncer de cabeça e pescoço, segundo a SBCCP – Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço.

Já as hepatites B e D não têm cura. Mas, detectada no início, têm tratamento e podem ser controladas. Com isso é evitada a evolução para cirrose e câncer.

A hepatite A é uma infecção aguda de modo geral com caráter benigno e de fácil tratamento. Entretanto, pode se agravar com a idade e a detecção tardia. 

Julho Verde – Câncer de Cabeça e Pescoço

O verde simboliza a conscientização mundial sobre os tumores de cabeça e pescoço. Aqueles que surgem na tireoide, boca, garganta, laringe, faringe, paratireoide, traqueia e na região sino nasal.

Tabagismo, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, infecções por HPV, má higiene bucal, exposição a substâncias tóxicas e radiação, estão entre as principais causas do câncer de cabeça e pescoço.

Próteses dentárias mal adaptadas é considerada um fator de risco, pois pode causar feridas crônicas na região.

Manchas brancas ou avermelhadas na boca, acompanhadas de dor e sangramento ou não, pode ser um dos sintomas. Feridas na boca que demoram mais que o normal para cicatrizar, alteração (rouquidão) e tosse persistentes, por mais de 15 dias, também! Dor de garganta que persiste mesmo com medicamentos é outro sinal de alerta para se investigar um possível câncer de pescoço.

Dor ou dificuldade para engolir? Dificuldade para respirar ou dor nesse processo natural do corpo? Nódulo no pescoço, sentido no tato ou visível. Dor frequente no ouvido e cabeça sem razão aparente… Todos são sinais que o médico costuma avaliar para ver a necessidade ou não de solicitar exames mais específicos, na investigação do diagnóstico de câncer de cabeça.

O primeiro exame a ser solicitado costuma ser o hemograma. De modo geral, quando há alteração na quantidade de glóbulos vermelhos, e leucócitos, é possível que o médico passe para exames mais específicos como o pedido de biópsia. Isso porque esses são indicadores de células “atípicas” circulando no sangue.

Julho amarelo – Câncer Ósseo & Hepatites Virais

Nacionalmente conhecida, a campanha “julho amarelo” busca conscientizar sobre a necessidade de cuidados da população em relação às hepatites virais. No Brasil os tipos A, B e C são as mais comuns. O laço amarelo também representa a conscientização sobre o câncer nos ossos. 

A importância do diagnóstico precoce é sempre um “divisor de águas”, para um tratamento mais eficiente e de cura.

Não há métodos científicos conhecidos para prevenir o câncer nos ossos. É uma doença que pode ter cura, mas cada caso é único. Ou seja, cada paciente possui suas porcentagens de probabilidade de cura conforme o tipo do tumor, entre outras características.

Quando o câncer se dissemina para os ossos da coluna, pode comprimir a medula espinhal. Isso leva a danos que podem provocar paralisia, se a doença não for tratada. 

Prevenção e Cuidados

Para prevenir a hepatite A e B, a principal maneira é a vacina. Como não existe vacina contra a hepatite C é importante não compartilhar objetos que possam ter contato com sangue. Por exemplo: seringas, agulhas, alicates, escova de dente, entre outros. O uso do preservativo nas relações sexuais é fundamental.

Atenção! Gestantes precisam fazer, no pré-natal, os exames para detectar as hepatites B e C, HIV e a sífilis, pois, em caso de resultado positivo, o médico dará as recomendações adequadas. No caso da hepatite C, o que podemos adiantar aqui, a título de informação, é que o tratamento não é indicado para gestantes. 

O câncer ósseo é facilmente percebido em uma radiografia. Para detectar hepatite são feitos exames de sangue e sorologia, além de exames que investigam o funcionamento do fígado, como as transaminases AST e ALT.

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