A luz do sol é o grande símbolo da praia e do verão brasileiro, mas os raios solares também são os principais causadores do câncer de pele — o tipo de tumor mais frequente do Brasil, que corresponde a 25% de todos os casos. E se engana quem pensa que o risco só aparece nas estações mais quentes ou nos dias ensolarados: a proteção é necessária o ano todo e em diferentes momentos do dia.
Para começar a pensar na prevenção, é importante entender que os raios ultravioletas estão cada vez mais agressivos e a ciência descobriu que os danos do sol sobre a pele são cumulativos, ou seja, há uma “memória” da exposição solar ao longo da vida de uma pessoa. Por isso, a exposição excessiva em qualquer idade pode ser perigosa.
O quadro fica mais complexo quando há fatores de risco associados. Pessoas com pele clara, sardas ou cabelos ruivos têm mais predisposição ao desenvolvimento da doença. O mesmo vale para quem tem histórico de câncer de pele na família, muitas pintas espalhadas pelo corpo e queimaduras solares prévias.
Conheça as principais recomendações para afastar o câncer de pele:
– Nem só na praia a radiação UVA e UVB é perigosa. Mesmo na cidade, no escritório ou num dia nublado os raios podem danificar a pele. Por isso, use filtros solares no dia a dia, sempre com FPS 30 ou maior, e aplique novamente depois de aproximadamente duas horas.
– Uma boa dica para a rotina é aplicar o protetor solar antes de sair de casa e reaplicar antes de sair para o almoço.
– Evite se expor ao sol e fique na sombra especialmente entre 10h e 16h, quando os raios são mais agressivos.
– Roupas, chapéus e óculos escuros são seus aliados!
– Na praia ou piscina, use guarda-sol ou barracas feitas de algodão ou lona, que oferecem uma barreira confiável — o nylon não é recomendado.
– Não faça bronzeamento artificial. O procedimento utiliza raios ultravioleta tipo A, que deixaram de ser considerados seguros em estudos científicos e, ao contrário do que se pensava, causam câncer de pele e outras lesões.
– Crianças e bebês também precisam (e muito!) de proteção. Filtros solares podem ser usados a partir dos seis meses, mas, se tiver dúvida, converse com o pediatra.
– Observe sua pele e fique de olho em feridas que não cicatrizem, pintas com formato e cor irregular, coceira e outros sintomas.
– Consulte um dermatologista todos os anos para um exame completo.
Fontes: Brasil.gov, INCA, Sociedade Brasileira de Dermatologia
Fonte: Coneccte.