Quando a pessoa tem um acúmulo excessivo de gordura corporal é caracterizada a obesidade. É uma doença crônica e fator de risco para outras doenças, como cardiovasculares, diabetes e hipertensão. Em geral, ela acontece pelo desbalanço energético, quando a pessoa consome mais energia do que gasta no seu dia a dia.

Existem diversos fatores que podem desencadear a obesidade, e por isso é considerada uma doença multifatorial. A rotina atual com refeições rápidas e ricas em calorias e pobres em nutrientes, junto a um estilo de vida mais sedentário, contribui para que mais da metade da população brasileira esteja com sobrepeso ou obesidade.

Independentemente dos fatores, causas e estilo de vida, a pessoa com obesidade deve ser tratada com respeito e sem discriminação.

Como diagnosticar a obesidade em adultos?


Uma das formas mais utilizadas é através do Índice de Massa Corporal (IMC), identificado pelo valor do peso corporal (kg) e altura (m) elevada ao quadrado.
Baixo peso: Menos que 18,5 Kg/m²
Recomendado: Entre 18,5 e 24,9 Kg/m²
Sobrepeso: Entre 25 e 29,9 Kg/m²

Entre 30 e 34,9 Kg/m² – Obesidade I
Entre 35 e 39,9 Kg/m² – Obesidade II
Acima de 40 Kg/m² – Obesidade III

O IMC orienta, porém, não deve ser analisado isoladamente. Pessoas acima de 80 anos ou com músculos desenvolvidos, podem apontar um quadro de obesidade que não condiz com o quadro de saúde real.
A circunferência abdominal deve ser medida em todos os pacientes com IMC acima de 35kg/m², uma vez que ajuda a identificar um maior risco de saúde. Para homens a circunferência abdominal deve ser inferior a 94cm e para mulheres, inferior a 80cm.

Fatores de Risco


Diversos fatores podem desencadear a obesidade, e por isso, é considerada uma doença crônica complexa. Entre as causas mais comuns estão:
Histórico familiar e fatores genéticos
Disfunções endócrinas
Estilo de vida incluindo alimentação desbalanceada e falta de atividade física

Como você pode prevenir

Dois pontos são essenciais para te ajudar a prevenir a obesidade:
Alimentação adequada
Mudanças nos hábitos alimentares são a base para a redução de peso, inclusive para paciente com doenças metabólicas graves. Uma alimentação rica em vegetais, frutas e verduras e com a redução no consumo de gorduras e açúcares fará toda a diferença para o corpo e sua saúde.

Atividade Física

Encontre uma atividade física que você goste de praticar e pratique com frequência. A regularidade de exercícios na sua rotina reduz o risco de doenças como as cardiovasculares, diabetes e hipertensão. O aumento de consumo energético é importante para o controle do peso.
Inclua na rotina mais caminhadas a pé, tarefas domésticas e outras atividades recreativas que te coloque em movimento.

Tratamento

O primeiro passo é a pessoa se envolver ativamente no seu tratamento, que pode envolver profissionais de diferentes especialidades para ajudar. O foco é a perda controlada de peso, e melhora dos indicadores de saúde. A perda de 5 a 10% de peso já está associada a benefícios na saúde e qualidade de vida, como melhora dos valores de pressão e glicemia, mobilidade e apneia do sono.

O tratamento inicial será projetado para ajudar a pessoa a alcançar uma meta de perda de peso acordada, através de alterações nos hábitos de atividade física e alimentares. Nele, serão identificadas barreiras para o autocontrole do peso e prevenção de recaídas e dado o apoio necessário.

O médico pode propor também dentro do tratamento individualizado o uso de medicamentos, ou até casos cirúrgicos, portanto, ele será o responsável em alinhar com o paciente a conduta e a prescrição médica do tratamento que melhor se adequar.

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