O avanço da tecnologia na área da saúde tem se tornado cada vez mais eficiente no cuidado preventivo. O aperfeiçoamento da internet, por exemplo, facilitou o compartilhamento de arquivos, reduziu resíduos de exames de imagens, e muitas vezes elimina a necessidade de deslocamentos de pacientes até a clínica. Além disso, tem reduzido custos em consultas e exames. 

Outro exemplo é o uso de aplicativos que monitoram condições crônicas, como diabete e pressão arterial.

No período mais tenso da pandemia, o uso de oxímetro – aparelho usado para medir a oxigenação no sangue – foi popularizado e vendido em farmácias. Tal novidade levou mais tranquilidade, prevenção e também ajudou muitas pessoas na tomada de decisão quanto às providências antes que uma situação se agravasse. As novas tecnologias estão cada vez mais impactantes também nos atendimentos remotos.

Os sistemas operacionais estão mais seguros, permitindo resoluções mais assertivas e diagnósticos mais precisos. Prontuários eletrônicos, dispositivos de monitoramento, aparelhos de controle da saúde e até robôs, são exemplos de como a tecnologia tem contribuído no cuidado com a saúde.

O ano de 2021 se consolidou quanto às chamadas healthtechs. Empresas e startups voltadas para tecnologia em saúde. Entre 2014 e 2021 o crescimento foi expressivo, com mais de R$ 430 milhões em investimentos no setor, segundo a pesquisa HealthTech Report Brasil.

As healthtechs atuam para oferecer soluções inovadoras e tecnológicas, na melhora do acesso à saúde, qualidade de vida dos pacientes, na gestão otimizada de instituições públicas e privadas da saúde.

Tecnologia & Saúde – Da gestão a telemedicina

Soluções tecnológicas estão em todos os setores e aprimorar novas ferramentas é uma constante deste mercado.

Entre 2020 e 2021, o impacto da pandemia do coronavírus provocou uma corrida por inovação no setor da tecnologia. A troca de informação entre pesquisadores e cientistas pela vacina, atendimento com o uso da telemedicina, prescrição de medicamentos com assinatura digital, entre outros, foram recursos que chegaram para ficar.

Também neste período houve aumento significativo, na área da saúde, do uso da IoT – Internet das Coisas, tecnologia de realidade aumentada, IA – Inteligência Artificial, Big Data, Blockchain, entre outras. 

Máquinas mais modernas, cruzamento de dados para encontrar padrões, uso de algoritmos para descobrir novas variantes, uso da IA para análises de imagens e exames como, por exemplo, a tomografia. Enfim, a tecnologia chegou para entregar resultados e diagnósticos com mais precisão, agilidade, qualidade, acessibilidade e redução de custos, tanto para pacientes quanto para profissionais e instituições.

Big Data & Blockchain

A tecnologia da Big Data usa técnicas analíticas para extrair dados e promover tomadas de decisões embasadas em evidências. Enquanto a tecnologia blockchain garante um ambiente seguro para o armazenamento e compartilhamento desses dados. Ambas tecnologias caminham juntas, sendo grande aliadas das equipes de empresas de gestão em saúde.

A IoT também é uma tecnologia que atua recolhendo dados e armazenando informações, sendo uma das tendências em ascensão, especialmente quanto a conexão de dispositivos de monitoramento que podem prever onde e quando as intervenções se fazem necessárias. 

Na área da saúde, essas tecnologias, muito conhecidas do setor financeiro, podem ser aplicadas desde a prevenção e o diagnóstico até à pesquisa e tratamento. 

  • Medicina de precisão 
  • Prontuários eletrônicos 
  • Prescrição eletrônica de medicamentos

Os benefícios das novas tecnologias transitam entre empresas e usuários. Afinal, medir o desempenho e gerenciar o tratamento de pacientes, promove maior entendimento de suas necessidades, melhora o atendimento, reduz custos e aumenta as possibilidades do diagnóstico precoce. Além disso, promove tratamento personalizado e prevenção de doenças crônicas.

Telemedicina

Por meio da Portaria 467/20 do Ministério da Saúde, o uso da telemedicina foi ampliado no Brasil.

“Em julho de 2020 estávamos no auge da pandemia. Eu estava em pânico com toda aquela situação, que para mim era surreal. Tive muitos sintomas de COVID. O teste no hospital deu negativo. Passei em uma consulta por telemedicina, a médica disse que pode ter sido um falso negativo, devido meus sintomas. Uma crise fortíssima de ansiedade me abateu. Acredito do fundo do meu coração que a telemedicina me salvou. Fiquei em atendimento por chamada de vídeo, das 22h até as 2h30 da manhã, com a psicóloga Maria Marta Borges de Freitas. Ela conversava comigo. Me passava exercícios de respiração, entre outras medidas referentes a sua formação de atendimento de casos de urgência e emergência. E hoje eu estou aqui para contar essa história.” 

A tecnologia se popularizou nos últimos quatro anos e a telemedicina aproximou as pessoas para o autocuidado graças ao acesso à comunicação e a informação por meio da telemedicina, que permite atendimento de saúde à distância.

Na telemedicina as consultas podem ser agendadas online. Assim, você pode ser atendido onde você estiver. Mas atenção, para ter acesso a este recurso, é preciso que este formato esteja contemplado no seu plano. 

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